Ortega, apontado como o primeiro soldado abertamente transexual nos EUA, há anos advoga pelo fim da política discriminatória, que força os militares a abandonar sua carreira por viver de acordo com sua identidade de gênero.
Na última década, Ortega foi enviado duas vezes ao Iraque e uma vez ao Afeganistão - as duas primeiras como mulher e a terceira como homem, o gênero com o qual ele se identifica.
Em 2011, o Exército americano revogou a política do "Don't Ask, Don't Tell" (não pergunte, não responda), que impedia a presença de homossexuais declarados nas tropas do país. Mas os transexuais ficaram de fora da medida e, até hoje, podem ser dispensados por considerar-se que eles podem sofrer de transtornos psicológicos.
Ortega, que atualmente trabalha como líder de uma equipe de helicópteros na 25ª Divisão de Infantaria do Exército no Havaí, diz que teve sorte - já que, apesar de ele ter iniciado sua transição para se tornar um homem em 2011, seus superiores nunca questionaram sua habilidade em servir as Forças Armadas.
Ortega acredita que "a visibilidade que os transexuais têm hoje é incrível", mas "ainda há muito trabalho por fazer".
Ele considera que, ante a atenção dada ao seu caso pelos meios de comunicação, ele tem a responsabilidade de advogar pelo fim do preconceito - bandeira que carrega há anos.
Recentemente ele esteve em Washington, onde se reuniu com membros do Senado americano, do Pentágono e da Casa Branca.
Fonte: Igay
Nenhum comentário:
Postar um comentário