Setembro é o mês "amarelo" de combate e conscientização ao suicídio, mas é também o mês da Visibilidade Sexual. Além de trazer representatividade e conscientização, uma das tarefas é lutar contra a infinidade de asneira que o senso comum espalha através de falas como: “Bissexual não existe”, “Todo mundo é bi”, “Bissexual corre o dobro de chances de ter DST”, “Ah, mas você gosta mais de um do que de outro, né?”, “Quando você tá namorando alguém, você não é mais bissexual”, “É só uma fase”.
A maioria dessas falas são usadas dentro da própria comunidade LGBT que, apesar de incluir o grupo na sigla, raramente dá voz ou representação cultural dentro dos seus espaços. O principal discurso é de que a bissexualidade é uma orientação inventada, principalmente por homens quando querem esconder sua homossexualidade. Em alguns casos, isso é verdade, mas na maioria deles, não passa de preconceito de quem pensa isso.
Um estudo do Instituto Americano de Bissexualidade prova que heterossexuais têm mais preconceito com homens que se dizem bissexuais, do que com gays e lésbicas, nos Estados Unidos. A organização foi fundada em 1998 com o objetivo de produzir pesquisas científicas que comprovem a existência de uma orientação sexual voltada tanto para afeição por homens, quanto por mulheres. Uma pesquisa realizada com homens bissexuais mediu, justamente, os padrões de excitação quando expostos a imagens de homens e mulheres bonitas, o que comprovou o prazer por ambos. O dia 23 de Setembro foi escolhido por membros da comunidade bissexual dos EUA, em 1999, para celebrar o grupo.
Fonte: LadoA