De acordo com as autoridades, ele comprou legalmente duas armas de fogo na última semana, uma pistola e um rifle de assalto.
"Foi reportado que Mateen fez ligações ao 911 (número de emergência) esta manhã nas quais ele afirmou sua lealdade ao líder do Estado Islâmico", disse o agente do FBI Ronald Hopper em coletiva de imprensa nesta tarde.
O suspeito já havia sido investigado porque havia citado possíveis ligações com terroristas a colegas de trabalho. Ele foi interrogado pelo FBI em pelo menos três ocasiões.
Apesar das investigações passadas, Omar Saddiqui Mateen não estava sendo investigado atualmente e não estava sob observação do FBI. Não há, por enquanto, evidências de que ele tenha sido treinado ou orientado pelo Estado Islâmico, segundo a rede "CNN".
Em entrevista ao canal de TV "NBC", o pai do suspeito descartou motivações religiosas para o ataque e apontou para homofobia. "Isto não tem nada a ver com a religião", disse, acrescentando que seu filho ficou transtornado, há mais ou menos dois meses, quando viu dois homens se beijando durante uma viagem a Miami. "Peço desculpas pelo incidente. Não éramos conscientes de que estivesse premeditando algum tipo de ação. Estamos em estado de choque da mesma forma que todo o país", disse.
A ex-mulher de Mateen disse ao "Washington Post" que ele era violento, mentalmente instável e batia nela constantemente enquanto eles eram casados.
Fonte: G1
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