O bebê sairá do hospital com a certidão de nascimento com o nome de seus dois pais, conforme já autorizado judicialmente. A bela história com final feliz poderia ser só mais uma, de um casal homoafetivo, não fosse a barriga onde Ezra foi gestado: a da mãe de Jefferson.
Ela ofereceu o seu ventre ao saber que o filho e o genro pediriam para uma prima gerar o filho deles. O sonho, para a felicidade de toda a família, foi concebido em dois meses, aqui no Brasil.
“Quando o resultado dos exames da minha mãe comprovou que ela poderia gerar a criança, conversamos com o meu pai. Ele adorou a ideia de ter um neto. Meus dois irmãos e avós estão muito felizes, também. Depois, começamos a procurar por uma doadora de óvulos aqui no Brasil. Tentamos dois embriões, um com o sêmen do Julien e o outro com o meu. Só um deu certo, mas a gente não sabe de quem é. E não pretendemos saber. O filho é nosso”, conta Jefferson.
Segundo a advogada do casal, Vera Fontes, o procedimento permitido no Brasil é o de fertilização in vitro: “Os óvulos foram recebidos por doação e os espermatozoides foram fertilizados fora do corpo. Depois, o embrião foi inserido no útero da avó Quitéria. Foi assinado termo de consentimento das partes, inclusive do marido da Quitéria (no caso, avô). A lei faz esta exigência para evitar futura demanda judicial.”
Uma semana depois do parto, tudo correndo bem, como esperado, os três embarcarão de volta para a França. Estão ansiosos para apresentar Ezra para o resto da família.
Fonte: SuperPride
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