Na esteira da criminalização, o aplicativo Oi Advogado, pensado para conectar pessoas a advogados, por exemplo, criou uma funcionalidade que ajuda a localizar especialistas para denunciar crimes de homofobia. De acordo com uma das coordenadoras do app, Tiziane Machado a busca pelo serviço cresceu significativamente nas últimas semanas.
Um casal gay, amigo de Italo Alves, um dos fundadores da Todxs, foi expulso de um restaurante em Fortaleza, pois estava de mãos dadas. O casal saiu do restaurante e não tomou nenhuma providência, pois não sabia que existia uma lei municipal (9885/12) que multa estabelecimentos que cometem homofobia. "Nesse momento, percebemos a necessidade de criar um espaço onde as pessoas LGBT do Brasil pudessem consultar as leis de proteção à nossa comunidade. Foi então que surgiu a Todxs, uma organização de educação e transformação", diz o diretor de comunicação do aplicativo, Paulo Vitor Matos.
Foi durante as últimas eleições, quando surgiram relatos de casos de homofobia, que o arquiteto e urbanista Bruno Jordão de Miranda, 25, e alguns amigos tiveram a ideia do aplicativo Nohs Somos.
A ferramenta deve ser lançada até o fim do ano em Florianópolis (SC), cidade-sede da Nohs Somos, e em 2020 em todo o país. "Será uma rede de apoio mútuo para situações de emergência. Terá um 'botão do pânico', em que pessoas próximas receberão localização e sinalização do que está acontecendo com a vítima. E também um mapeamento de locais seguros, apontados pelos próprios usuários, bem como uma lista de serviços que prestam assistência a pessoas LGBT", explica. Recentemente, a Rappi criou um QR Code com o objetivo de levantar doações para a criação do aplicativo.
Fonte: UOL
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