A intenção é conseguir o compromisso dos candidatos de todo Brasil à causa da população LGBT, conta Carlos Magno, presidente da associação. Segundo ele, a questão central dessa disputa é o combate à violência contra a população, que vem crescendo a cada dia.
Dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), atualizados diariamente por meio de notícias publicadas sobre crimes homofóbicos na imprensa brasileira, revelam que, no ano passado, a cada 27 horas foi registrado um crime de ódio contra a população LGBT.
As maiores vítimas são os gays, que corresponderam a 52% dos ataques, e as travestis (37%).
“O que mais nos preocupa é a violência, por isso precisamos garantir nos municípios um conjunto de ações para combater a homofobia e garantir cidadania para a população LGBT com ações no campo da educação, direitos humanos, cultura e saúde”, afirma Carlos Magno.
Segundo ele, na pauta para os candidatos está a criação de conselho municipais de diversidade, implementação de políticas específicas para a população e também a criação de equipamentos públicos.
Magno lembra que em muitas cidades a discussão sobre a questão do gênero está sendo barrada nos planos municipais de educação, por isso a importância de eleger candidatos ligados à pauta.
Fonte: Acapa
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