“Seja quem você precisa ser quando é jovem. Quando eu era um menino, eu sabia que eu queria ser ator. Eu sabia que eu queria muitas coisas! Eu pensei que queria ser pintor, jogador de futebol, um stegosauru… Mas me agarrei nisso de atuar. Eu descobri nessa idade, meio abstratamente, que eu era diferente dos outros meninos da minha escola”, disse na legenda.
“Durante o tempo, esse ‘saber’ abstrato cresceu e eu articulei uma gestação dolorida, marcada por dor e alienação, terminando no clímax deu dizendo três palavras em voz alta: ‘Eu sou gay’. Eu disse isso para mim primeiro, para saber como me sentia. A verdade dói e eu me odiei por isso. Eu tinha doze anos. Levaria alguns anos para que eu pudesse repetir isso para alguém, enquanto isso eu repetia a frase várias e várias vezes, até que minha boca se sentisse confortável e certa para que eu repetisse para alguém. Nessa época, para minha família”, continuou.
“Enquanto sair do armário é muito importante para mim, eu queria acreditar em um mundo onde a sexualidade é irrelevante. Que isso não importa ou que, pelo menos, isso não precisasse ser anunciado para um estranho, para um novo colega, para um repórter. Até a frase ‘Sair do armário’ me incomoda, porque está implícito que você isso vem com atenção e isso é algo que eu preferia que estivesse implícito em ser um ser humano, um atributo ou um adjetivo, que só faz parte de como eu me vejo. Eu não quero ser definido pela minha sexualidade. Claro, eu tenho orgulho de ser um homem gay, mas não quero ser identificado como um homem gay ou apenas gay. Eu me identifico com várias coisas, essas identificações se elevam a um espaço e fazem com que seu senso de ser seja fluido. Então agora, vamos deixar isso gravador – Eu me identifico como gay. E isso não importa mais? Como um jovem homem, eu precisava de um jovem em Hollywood para dizer isso sem ser um idiota… Eu devo isso a mim mesmo, mais do que isso, eu precisava disso para ser quem eu era”, finalizou.
Fonte: SuperPride
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