30% dos estudantes LGBTs de medicina decidem esconder sua sexualidade durante o período universitário. O estudo ouviu 912 alunos que se indentificaram como ‘não-heterossexuais’, e cerca de um terço deles optou por não se assumir para os colegas e professores com medo de discriminação.
De acordo com a pesquisa, 40% dos alunos de medicina dos dois países sofrem diariamente o medo de ser vítimas de homofobia. Alguns entrevistados relataram que o próprio desenvolvimento acadêmico foi prejudicado após se assumirem gays, lésbicas, bissexuais, travestis ou transgêneros, pois os professores passaram a dar notas mais baixas para eles.
O estudo apontou ainda que o curso de medicina, nestes países, é mais discriminatório em relação às minorias sexuais e de gênero que outros cursos convencionais como administração e direito.
No Brasil, em setembro de 2014, um inquérito para apurar denúncias de estupros e homofobia na Fmusp teve de ser aberto pelo Ministério Público. Em um dos casos, o estudante de direito Bernardo Dantas levou um soco de um segurança ao tentar entrar na festa Carecas do Bosque, organizada por estudantes de medicina da universidade e reservada para casais heterossexuais.
Fonte: CenaG
Um comentário:
Sim, acredito que este estudo reflete a mais absoluta verdade. Acredito que esse "temor" em sair do armário se dá não só durante o período acadêmico mas mesmo após a formação, conheço um caso desses.
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