12/02/2014

Beijaço Contra Bolsonaro




Cinco jovens da União da Juventude Socialista (UJS) protestaram nesta terça-feira, no corredor da presidência da Câmara, contra a possibilidade de o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos. Com cartazes e palavras de ordem e até mesmo beijos gay entre elas para o registro das câmeras, as estudantes repetiam que não querem "um filhote da ditadura, homofóbico, racista e fascista" presidindo a comissão. Bolsonaro apareceu, logo depois, no Salão Verde, reagiu reafirmando que trabalha para ser o escolhido e minimizando o ato e provocando as estudantes.
"A juventude que foi às ruas em junho do ano passado não quer a retirada de direitos humanos, quer que eles se ampliem. Não somos héteros, nem lésbicas, somos livres. Conversamos com o deputado Vicentinho ( líder do PT), queremos chamar os partidos à responsabilidade para que a comissão não caia em mãos erradas. Bolsonaro é inimigo dos Direitos Humanos. O ônibus que trouxemos para cá foi impedido de entrar na Casa do povo. Essa Casa errou no ano passado e quem pagou foram os movimentos LGBT, os negros", disse Maria das Neves, da UJS.
A ideia era fazer o ato no Salão Verde, mas os seguranças da Câmara impediriam as jovens de ir até o local, por isso, o beijo entre dois casais de meninas aconteceu no corredor da presidência da Casa. As cinco gritavam palavras de ordem contra Bolsonaro:
"Ô liderança, preste atenção. CDH, Bolsonaro não! Racista, homofóbico, fascista. Esse beijo é para você!"
Percebendo a movimentação, Bolsonaro foi até o Salão Verde e começou a falar, coletivamente, com os jornalistas. O deputado afirmou que todos têm direito a tratamento igual e que se ele for presidente da CDH não irá privilegiar as minorias.

Fonte: MundoMais

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