02/03/2015

Médicos não se Assumem por medo de Homofobia!


Uma pesquisa da Universidade de Stanford, na Califórnia, revela que curso de medicina é mais homofóbico que os de administração e direito. No Brasil, a situação não parece ser diferente.
30% dos estudantes LGBTs de medicina decidem esconder sua sexualidade durante o período universitário. O estudo ouviu 912 alunos que se indentificaram como ‘não-heterossexuais’, e cerca de um terço deles optou por não se assumir para os colegas e professores com medo de discriminação.
De acordo com a pesquisa, 40% dos alunos de medicina dos dois países sofrem diariamente o medo de ser vítimas de homofobia. Alguns entrevistados relataram que o próprio desenvolvimento acadêmico foi prejudicado após se assumirem gays, lésbicas, bissexuais, travestis ou transgêneros, pois os professores passaram a dar notas mais baixas para eles.

O estudo apontou ainda que o curso de medicina, nestes países, é mais discriminatório em relação às minorias sexuais e de gênero que outros cursos convencionais como administração e direito.

No Brasil, em setembro de 2014, um inquérito para apurar denúncias de estupros e homofobia na Fmusp teve de ser aberto pelo Ministério Público. Em um dos casos, o estudante de direito Bernardo Dantas levou um soco de um segurança ao tentar entrar na festa Carecas do Bosque, organizada por estudantes de medicina da universidade e reservada para casais heterossexuais.

Fonte: CenaG

Um comentário:

Anônimo disse...

Sim, acredito que este estudo reflete a mais absoluta verdade. Acredito que esse "temor" em sair do armário se dá não só durante o período acadêmico mas mesmo após a formação, conheço um caso desses.